Originalmente ela tinha um pedivela Shimano 395, um da linha Acera, com 44/32/22 dentes e comprimento de 175mm, que combinado com um cassete 11-34 me rendia uma boa velocidade final, e com essa relação força na perna é mais importante para poder manter ou ganhar velocidade.
Depois de um tempo usando as rodas gigantes, a Heidi é uma 29ER, percebi que se faz muita força para subir lombas e que não me serviria para os propósitos que queria, e como já conheço a minha forma de pedalar e com conhecimentos sobre Rotações e Torque, resolvi experimentar mudar o pedivela para 40/30/22, ainda com 175mm de comprimento e o cassete mudei para 12-36.
Essas mudanças me fizeram perder velocidade final, o que realmente ocorreu, porém a velocidade média aumentou um pouco mais, porque a cada pedalada a força aplicada é melhor aproveitada no giro da roda. A relação ficou mais "cardíaca", fazendo com que mudasse minha respiração e também o trabalho cardíaco. Nas primeiras pedaladas senti isso, o que fazia cansar mais facilmente até o organismo se acostumar com a nova forma de pedalar.
Resultado dessas mudanças foi que para retomadas de velocidades após realizar curvas ficou mais rápida, as subidas se tornaram mais suaves, o que fez com que no final das contas a velocidade média torne-se um pouco maior.
Dica que dou para quem quer mudar sua 29ER é que tenha em mente o que quer de sua bicicleta, como eu, que abri mão da velocidade máxima maior e grandes velocidades em descidas, para uma bicicleta que torne as minhas subidas mais suaves, sendo mais fáceis de serem superadas, como foi o caso.
A Heidi na estrada tem rendido bem com essa nova configuração, final de 2015, realizei uma pequena viagem para Região das Hortências e parte dos Aparados da Serra, e foi bem melhor o rendimento dela nas subidas.
Satisfeito com os resultados.
Tiago.