sábado, 27 de setembro de 2014

Detalhes

As vezes quando planejamos uma viagem, seja qual for a forma, muitos de nós temos um "check list" para ter a certeza de que não deixamos nada para trás ou algo essencial a viagem possa ter sido esquecido.

Porém, muitos casos, podem ser resolvidos em alguma loja do lugar de destino, coisa fácil de fazer, mas envolve um gasto a mais não previsto. Isso é fácil de fazer quando não se está realizando a viagem com magrela, como em muitas de minhas viagens.

Lembro que anos atrás, estava para passar 15 dias em Florianópolis, coisa boa isso, mas lá o meu transporte entre as praias seria através do transporte público, bom disso é que eu conhecia a cidade e as conexões entre as diversas linhas de ônibus da ilha, ok, mas igual precisei me precaver com algumas coisas como onde levar o que precisava para pegar as trilhas para trekking, coisa resolvida facilmente ainda antes de embarcar para a viagem e também ter um bom par de tênis.

Hoje com a bicicleta envolvida na viagem, o caminho se torna mais importante e os riscos aumentam de precisar fazer alguma concerto na estrada ou alguma outra emergência. Parace que é bobagem, mas não é, nunca vamos saber o que precisamos em uma cicloviagem, por isso temos que planejar, 

Nas minhas poucas viagens de bicicleta, após algumas leituras de relatos de outros, começamos a levar alguns desses detalhes, como:
- power link,
- abraçadeira de pvc
- fita auto-fusão
- termômetro
- pino de corrente
entre outros itens como o "protetor" do freio a disco para quando tiver que trocar a câmara não pressionar o freio acidentalmente e "bugar" ele.

entre outras coisas, nunca pretendo usar eles, mas se precisar em algum ponto da estrada onde só está o asfalto, árvores e você com a magrela empenhada, é bom ter na mão algum recurso para poder seguir a viagem até algum ponto onde se possa fazer o reparo.



domingo, 21 de setembro de 2014

Rio do Rastro - Serra do 12

Uma das coisas mais importante que temos que ter na vida são objetivos, mas as vezes chegar a eles é um pouco difícil. Também muitas vezes ficamos lamentando coisas que não podemos fazer, ficamos apenas olhando e admirando aqueles que fazem algo para serem diferentes dos outros.

Tenho como filosofia de vida, de alguns anos para cá, em não mais viver de ouvir as histórias dos outros apenas, mas viver as minhas próprias histórias para também poder contar a outros.

No segundo semestre de 2013, em conversas com amigos que teríamos as férias no mesmo período, durante o verão, depois do natal até o final de janeiro. Conversas para definirmos o destino e o caminho a ser realizado, pois para quem faz cicloturismo, mais importante que o destino é o caminho a ser realizado, e definimos em descer a famosa Serra do Rio do Rastro, ou Serra do 12, por causa de suas 12 curvas.


Toda viagem de bicicleta é especial porque além do destino, temos que estar preparados para o caminho, que torna-se mais importante que o próprio destino, e no final ter o prazer e grande satisfação de ter conseguido superar obstáculos.

Decidimos fazer um caminho pelos Aparados da Serra, para conhecer o Cânion e Pico Monte Negro, em São José dos Ausentes, o lugar de maior altitude do rio Grande do Sul, e depois seguir, cruzando a fronteira para Santa Catarina em direção a cidade de São Joaquim, a cidade famosa por ser a mais "gelada" do Brasil.

Planejamento feito e com o caminho traçado, pernoites decididas, hora de ir para estrada, porém planejamento é uma coisa, colocar ele em prática é outra e estar preparado para mudanças de útima hora e contar com imprevistos. Sobre a Serra do Rio do Rastro, não vou comentar muito, basta dar uma busca no seu motor de busca favorito, e vai achar muito material para pesquisa. O que vemos em fotos e relatos não se compara com a emoção de chegar no lugar e poder contemplar a vista. Por fotos, podemos ver que é muito bonito e imponente o lugar, mas estar lá e ver,é outra coisa.


O caminho mais comum da grande maioria das pessoas, vão para a Serra do 12 pelo litoral, saindo para subir na cidade de Criciúma, pode ser o caminho mais rápido, se tiver para contemplar apenas a bela estrada, mas se for mesmo para apreciar a paisagem, melhor procurar outras alternativa, como pela SC-401, a partir de Florinópolis ou a ERS-020 para quem parte da região do Vale dos Sinos no Rio Grande do Sul e sem pressa para atingir o objetivo.

Agora, tirar um pouco de tempo para escrever essa viagem e em um futuro próximo colocar um link como "clique aqui