sábado, 31 de agosto de 2013

O incrível Esteiense Voador

Sexta-feira a noite e preparando a Pausini para uma viagem curta durante o dia seguinte com um amigo de São Leopoldo para no domingo estar "Pelas Trilhas de Santo Antônio" da Trail Hunter, de Esteio. Tudo arrumadinho, check list ok, não esqueci de nada e fui dormir.

Acordando cedinho no dia seguinte, tomar um banho e um bom café para encarar os 100km de estrada até Santo Antônio da Patrulha via ERS-239/ERS-474 percorrendo todo o Vale dos Sinos em direção a nascente do Rio dos Sinos. Logo ao sair de casa, fui na Fabex Bike aqui em Esteio/RS e colocar a bomba nova.

Desci a 24 de Agosto, peguei a Fernando Ferrari, virei a Claret para pegar a Presidente Vargas e seguir para São Léo via Mauá. Ao passar a fronteira com Sapucaia do Sul, percorri 308m apenas quando na minha frente, surgindo da pista da esquerda sem dar o menor sinal um Astra Sedan cinza chumbo...

... ele me fechando com toda sua exuberância e eu seguindo, quando ele começou a manobra deveria estar somente a uns 3m do carro a uma velocidade de 25km/h propulsionadas pelas minhas pernas. Ele passando e eu cada vez mais próximo sem ter espaço e tempo para tentar alguma coisa como frear ou desviar ...

então ele quase concluindo a manobra arisca, o motorista "não me viu" (primeiro relato dele, eu me senti em uma catapulta com os pés presos nos pedais clip, e "desclipei" não sei como consegui me desprender da magrela, deixando de sermos um e nos tornando dois corpos separados, deslizei sobre o capo traseiro do belo sedan e a bike saiu rolando uns 7m e eu rolei ainda no asfalto por uns 4m.

Bem na esquina, uma revenda de automotores de um lado e do outro lado uma chapeação e pintura dos mesmo. Enquanto tentava me recompor, me sentindo parte do asfalto, preocupado comigo, tentado perceber onde eram as dores, vi que o meu joelho esquerdo estar faltando um bife e no direito um leve machucado. E um povo ao meu redor preocupado comigo, pessoas que nem sei quem eram, já outro carro parado com pisca alerta ligado e a Pausini sendo recolhida para a chapeação.

Nisso já tinha gente chamando a SAMU, o condutor do Astra apavorado com a ocorrência, e eu só com as dores da colisão e queda do voo, percebendo que não tinha nenhuma fratura grave, com os joelhos ralados apenas. Fomos parar no Hospital São Camilo em Esteio. O condutor do veículo me socorreu (milagre?)

No hospital, limpeza do ferimento mais grave e aguardar o Raio-X da cabeça, coluna e joelhos. Tudo ok, sem fratura ou lesão, dor mesmo só muscular por causa do choque com o veículo motorizado. Tudo certo comigo, sem a necessidade de levar pontos fui liberado para voltar para casa.

Nesse tempo, o motorista foi para o serviço, porém deixou o número do serviço e da casa dele para irmos buscar a Pausini (sniff, ela está no "hospital") e levarmos para fazer orçamento do que fosse necessário para mudar nela.

Eu ralei os joelhos e só não me ferrei mais por causa do capacete que quebrou uma parte, mas está inteiro. Percebi isso analisando bem o capacete e vi que uma das "barras" da parte de trás estavam quebradas. Soube que bati com a cabeça porque a parte plástica está com sinais de amassado. Já a minha bike Pausini, perda total da suspensão, devendo ser trocada. Quanto o Astra, além da lateral batida e o capo arranhado, teve ainda a calota lanhada e a sinaleira direita furada.

Agradeço a Deus por não ter quebrado nada e pelo motora ter me socorrido. E a viagem foi mais curta do que pensei: 3km!

Antes que perguntem: estou bem, me recuperando agora, com uma papelada em casa do ocorrido, fazendo os meus remendos. Estou conseguindo caminhar bem, apesar do joelho ralado, e com algumas dores musculares na região do pescoço pelo choque e queda.

Sei que um dia quando encontrar meu anjo da guarda, ele me dirá que dei trabalho a ele. Valeu parceiro.

Até mais.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Aros Novos e a manutenção.

Faz duas semanas que troquei a relação de uma das minhas bicicletas, a Olivia, depois de percorrer quase 12000km trocando apenas uma vez a corrente dela.

Em março desse ano quando fiz uma revisão nela fui alertado que o aro traseiro tinha um pequeno desvio do lado oposto da blocagem e não poderia deixar as sapatas de freio muito próxima do aro, bom sem problemas isso. Com essa notícia saberia que logo iria trocar as rodas, pelo menos o aro traseiro, a dificuldade era encontrar um aro igual com 28 furos.

Agora na troca da relação, o mecânico responsável da loja aqui, me falou que as bacias do cubos estavam começando a apresentar um desgaste, mas poderia rodar mais uns bons quilometros com eles ainda.

Bom com essa notícia, vamos a encomenda de aros Vzan Extreme e cubos Shimano Deore novos para fazer, mas sem pressa. Feita a encomenda, sem prazo para vir, mas dentro do prazo de usar a magrela até gastar as rodas, resolvi montar novas rodas mesmo assim. Adquiri os aros em outra loja e fiz novas rodas com cubos Shimano Alivio.




Prontas as rodas, vamos mudar então para não haver mais problemas e testar

antes de poder viajar novamente com a bike. Depois de tirar as rodas Bontragar, depois de rodar 10 000km, fui dar uma olhada neles, e qual não foi a surpresa: uma bela rachadura na parede interna do aro. Muito certo que essa rachadura foi a responsável pelo leve desvio da parede constatado lá em março, que com o tempo foi só aumentado, provelmente naquela época deveria ser pequena, mas hoje verificamos ela abrange cinco raios de uma roda de 28 furos.

 Hoje aprendi uma coisa importante, que muitos não fazem, ao trocar um pneu, ou mandar a bicicleta para a revisão, é bom dar uma olhada por baixo da fita de proteção e ver como está a parede interna para evitar problemas futuros.

No meu caso tive sorte de nunca acontecer nada, mas e vai dar chance para o azar? Eu fora.