sábado, 27 de dezembro de 2014

Sendo motivado a viajar novamente.

Depois dos fatos ocorridos no final de 2014,  tenho que trazer de volta a minha bicicleta Crisholm de volta para casa, por isso Spielberg, uma alusão ao filme E.T., e a parte de Serra e Mar seria outra viagem, pelos Aparados da Serra, mas mudei para a Serra Catarinense depois de uma conversa com uma amiga, onde resolvemos voltar juntos de São José/SC para Porto Alegre/RS, sendo uma viagem programada para 8 dias.

Será a primeira grande viagem dela com sua magrela. Como toda boa viagem com a bicicleta, vamos aos preparativos para ela. Enfim, viajar de bicicleta não é a mesma coisa como os outros meios de transportes. Uma viagem normal pouco nos preocupamos com o caminho e pensamos no destino, enquanto com a magrela, pensar no caminho é mais importante que o destino, pois é uma viagem de cicloturismo, curtir o caminho e explorar ele torna a viagem muito mais interessante.

Como não é a primeira vez que vou fazer uma viagem longa, uma coisa que aprendi  fazer o planejamento em duas etapas principais:
I) Ver o caminho como um todo, ou seja, prever o caminho todo da viagem desde a partida até o destino, para ter noção da altimetria e distância a ser percorrida.
II) Depois de ver o caminho todo, hora de “fatiar” ele, considerando a quilometragem e a distância a ser percorrida, assim fica mais fácil de saber onde vamos estar a cada dia.

abaixo temos um exemplo feito no Ride With GPS




Vantagem desse serviço é que podemos montar o caminho para estimar a distância e altimetria. Bom também que temos mapas on-line disponíveis para explorar um pouco e saber o que espera no caminho e saber se há postos de gasolina, lojas, mercados entre outras coisas interessantes para o suporte no caminho.

Outro fator a ser considerado é a questão da hospedagem, se vai apenas acampar, ficar apenas em pousadas ou fazer um misto. Acampar tem a vantagem dos gastos serem menores, ficar em pousadas tem a vantagem de não precisar levar a barraca junto. Acampando, vai ter que passar pelo processo diário, ou quase, de montar e desmontar a barraca, se ela não for muito boa, pode no caminho ter que comprar uma nova, além de demandar tempo. Vantagem de ficar em pousadas e que não precisará, a princípio, se preocupar com desjejum, a maioria das pousadas que eu fiquei ofereciam o desejum, problema de optar somente por pousadas/hotéis  um dia se dar mal e não ter onde ficar, por não haver vagas, não aceitarem bicicletas ou ainda pegar uma “perna” mais longa que o imaginado ou mesmo alguma emergência.

bagagem de três bicicletas.
Não vou falar o  que se deve levar em cada estilo, para no alongar o tópico. Além do mais, uma busca em um desses motor especializado (Google ou Bing) sobre o assunto, vai encontrar muita coisa sobre o que levar e não levar. Bom achar fóruns sobre o assunto e ler os relatos e ver o que acontece com os outros além de dar ideias no que levar ou não levar. Mas uma coisa é fato, a experiência adquirida a cada viagem vale mais que todas as leituras e também são elas que irão lhe dizer o que é necessários ou o que será supérfluo, de como melhor arrumar bagagem nos alforges e a dividir o peso neles e saber quais materiais que serão mais necessário na estrada e quais usar durante o pernoite.





Abraço a todos.

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